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dicha [Good Luck] |
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Black-out Girafas tripulantes Em paraquedas A mão do jaburu Roda a mulher que chora O leão dá trezentos mil rugidos Por minuto O tigre não é mais fera Nem borboletas Nem açucenas A carne apenas Das anêmonas Na espingarda Do peixe espada Transcontinental ictiossauro Lambe o mar Voa, revoa A moça enastra Enforca, empala À espera eterna Do Natal Desventra o ventre donde nasceu A neutra equipe Dos sem luar No fundo, fundo Do fundo do mar Da podridão As sereias Anunciarão as searas Σ [Black-out] Girafes
tripulants En
paracaigudes La
mà del jaburu Roda
la dona que plora El
lleó fa tres-cents mil rugits Per
minut El
tigre ja no és una fera Ni
papallones ni
assutzenes La
carn només De
les anemones En
l’escopeta Del
peix d’espasa Transcontinental ictiosaure Llepa
la mar Vola,
revola La
xica trena Enforca,
empala A
l’espera eterna De
Nadal Esventra
el ventre on va nàixer L’equip
neutre Dels
sense clar de lluna Al
fons, fons Del
fons de la la mar De
la podridura Les
sirenes Anunciaran
les collites [Traducció: Joan Navarro] Σ [Black-out] Jirafas tripulantes Desventra el vientre donde nació Desde la podredumbre [Traducción de Ángel Crespo] Σ Buena dicha Há quatrocentos anos desceste no trópico de
Capricórnio da tábua
carbunculosa das velas que conduziam pelas
negras estrelas o pálido
escaravelho das marés Cada degradado era um rei magro insone incolor como o barro Criarás o mundo dos risos alvares das colas infecundas dos risos alvares Semearás ódios insubmissos
lado a lado de ódios frustrados
Evocarás a humanidade, o
orvalho e a rima Nas lianas constituirás o
palácio térmita E da terra cercada de cerros balida de sinceros
cincerros na lua subirás como a esperança O espaço é um cativeiro Σ [Good Luck] [Translation: Flavia
Vidal] Σ |
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